Olho pra mim, pra minha vida e sinceramente
tenho um pouco de medo, de não saber o que estou fazendo, tenho medo dessas
escolhas que dia pós-vez sou levada a tomá-las sem que eu possa escolher, não
escolher coisa alguma.
Tenho medo de ter pegado a canoa errada, de está
remando contra a maré esse tempo inteiro, tenho medo de não conseguir mais
voltar, ou melhor, de voltar e nada mais ser o mesmo como de antigamente. Você
alguma vez já se sentiu assim? Isso me assusta, muito.
Aí eu pergunto, será que no dia a dia tenho
usado as cores certas pra pintar o meu dia? Será que eles têm sido mais cinzas
porque por preguiça ou comodidade, deixei de experimentar o colorido que as
cores podem proporcionar ao misturá-las?
Eu nunca
fui muito boa em tomar grandes decisões, disso lembro-me bem. Porque desde
pequena aprendi que tomar decisões é escolher entre uma coisa e outra e às
vezes tudo o que eu quero é os dois. As escolhas podiam vir com uma amostra
grátis. Poder experimentar uma provazinha de nada e depois, com convicção
opinar, sim é isso que quero.
E não, isso não é pedir de mais, isso é ser
justo, já que toda escolha, certeira ou errada, também é pra vida toda.
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