Vem cá, vem e me abraça forte, porque faz frio
aqui e eu preciso de alguma coisa capaz de me aquecer. Vem e me traz também
alguns sorrisos, aqueles que costumam fazer a barriga doer. O silêncio é bom
mais, têm andado tudo tão quieto, que chega ser enlouquecedor.
Vem desarrumar esse meu desarrumado que só nós
dois entendemos, vem sem mais demora. Ei! Psiu! Estou falando com você, tá me
ouvindo? Porque demora tanto? Vem logo, antes que eu me acostume com o frio e
sua presença não seja mais, tão necessária, vem antes que eu morra congelada.
E eu contigo a gritar por ti, e nem vestígio,
nem sinal de fumaça ou coisa parecida. O que há de errado? Será que eu tenho
gritado baixinho de mais? E gritou e gritou e congelou e congelou, pobre
menina, desfaleceu de tanto esperar e ele não veio...
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