08 setembro 2012

Vida Bandida


Às vezes, tudo parece soar tão complicado, não sei explicar direito o que dia pós-ver tem me confundido os sentidos, a razão, e, pó vezes a emoção. Queria que tudo fosse tão mais simples, sem cobrança, sem irmão pegando no pé por eu está há mais de cinco anos, ausente de casa, de tudo aquilo que costumava me roubar sorrisos.
Os finais de semana não são o bastante pra preencher a minha ausência na vida deles e a ausência deles na minha vida, mais tenho um pouco de receio em voltar, ao mesmo tempo medo de me perder nesse caminho quase sem volta.
Porque talvez, no fundo eu tenho certeza que nada é o mesmo, pra sempre, sei que eles mudaram um pouco, assim como eu também mudei, voltar, pode ser bom por uns tempos, por algumas semanas, meses ou ano. Só que uma hora ou outra, eu vou incomodar com meu jeito torno e manhias um tanto bagunçadas.
Mais a verdade é que também não está bom assim, desse jeito, vivendo dividida entre dois mundos, duas vidas, dois roteiros. Num instante meu corpo estar num lugar, mais a mente e o coração está em outro.
E eu vivo com essa sensação de falta, de abandono, de ausência de abraço, de carinho, de beijo antes de dormir, daquela voz serena me dizendo: “Calma, tenha calma vai ficar tudo bem”.
Ao mesmo tempo, tenho ser forte, madura, o bastante pra tomar minhas próprias decisões torcendo que sejam certeiras, porque as consequência terei de arcar sozinha. Sem um pai nem mãe passando a mão na cabeça.
Então eu penso que crescer é uma tragédia, te obriga a sair do seu porto seguro, bater asas e voar, no momento mais importuno, na hora que tudo é incerto...

2 comentários:

  1. Sei bem como é esse sentimento! Adorei o texto.
    Estou te seguindo e acompanhando. Me siga também: http://marianadelavia.blogspot.com.br/

    Mari, beijos

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  2. Oi Marina, agora que vi seu recado, não escrevo mais aqui, mudei de blog, agora escrevo aqui http://leiladisse.blogspot.com.br/. Mais pode deixar que vou te seguir

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